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Esse não sou eu.
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Não quero dirigir nada.
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Quero ajudar a todo o mundo.
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Judeus. Gentios. Negros. Brancos.
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Os seres humanos querem
ajudar-se mutuamente.
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Queremos conseguir a felicidade,
não a miséria.
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Não queremos nos odiar.
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Neste mundo, existe lugar para todos.
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A Terra pode alimentar a todos.
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A vida pode ser bela e livre...
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Porém nós perdemos o rumo.
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a avareza tem impulsionado
a alma humana...
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Erguido barreiras de ódio...
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tem nos consumido em sofrimento.
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A velocidade nos tem
deixado doentes.
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A abundância nos tem deixado
insatisfeitos.
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Nossa ciência nos tornou
cínicos e desumanos.
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Pensamos demais
e sentimos muito pouco.
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Mais que máquinas,
precisamos de humanidade.
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Mais que inteligência,
precisamos de ternura.
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Sem essas qualidades, tudo está
perdido.
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O avião, o rádio,
nos tem aproximado.
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Esses inventos encontrarão seu
sentido dentro da bondade...
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a fraternidade e a união
de todos os homens.
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Minha voz chega a milhões de
pessoas por todo o mundo:
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homens, mulheres,
crianças desesperadas...
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vítimas de um sistema que tortura...
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e prende os inocentes.
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Aqueles que me escutam,
lhes digo: não se desesperem.
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A desgraça que passámos
é devida à avareza...
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Ao rancor de quem teme
o progresso humano.
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O ódio passará,
Os ditadores morrerão...
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e o poder retornará ao povo.
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Sei que os homens morrem,
Mas a liberdade não perecerá jamais.
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Soldados!
Não se entreguem mais a essas bestas...
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que os depreciam,
que os exploram...
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que lhes dizem o que fazer
e o que pensar!
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Que os tratam como granadas,
como carne de canhão.
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Não se entreguem mais
a esses desumanos...
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que tem uma máquina
na cabeça e no coração.