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Feliz Natal, Tommy.
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É o primeiro Natal
que passo debaixo de água.
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Devias ter estado connosco
no dia de Natal de 1941.
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Os japoneses
deram-nos uma bela prenda.
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Atacaram em forca
.
Ao largo do Golfo de Lingayen.
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Jantamos às escuras e a 65 metros
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entre cargas de profundidade.
Água gelada e sanduíches.
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Temperadas com ferrugem
e lascas da tinta do anteparo.
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- Aposto que rezaste bem.
- Ai não... disse umas Ave Marias extra.
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- Achas que rezar ajuda, Mike?
- Claro.
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Há quem diga,
"Prova-me que Deus existe."
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Eu não discuto. Sei que Ele existe,
tal como sei que há sal no mar.
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Comigo, também é assim.
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Mike, se levarmos com cargas
e eu der sinais de cobardia,
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- dá-me um murro.
- Mesmo no queixo.
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- Prometes?
- Prometo.
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Se eu estivesse no Connecticut
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os meus pais acordavam-me
com cancões de Natal.
.
:13:14
Foi uma tradicão
.
Que começou quando eu era miúdo.
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É bonito, não é?
Eles ensaiam o ano inteiro para isto.
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- Feliz Natal.
- Feliz Natal!
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- Feliz Natal, Latas!
- Feliz Natal.
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Igualmente e muitos mais.
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Feliz Natal, capitão.
:13:44
Feliz Natal, rapazes.
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Feliz Natal, comandante.