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Roger!
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Lava as mãos!
Joe, Charles, jantar.
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- Mamã...
- O que é?
:13:10
Já te disse para não pores coisas
atrás das orelhas.
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Não me puxes e não sussurres.
Quando tu sussurras,
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ouve-se a um quarteirão.
- Posso sentar-me ao seu lado?
:13:17
Ao meu lado? Pensei que querias
sentar-te ao lado do tio Charlie.
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- Não, quero sentar-me ao seu lado.
- Por que queres mudar?
:13:23
Mãe, se é isso que ela quer,
deixe-a trocar com o Roger.
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Já perguntei ao Roger.
Ele não se importa.
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Não, o tio Charlie pode pensar...
Não, claro que não.
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- Deixe-a mudar, se ela quiser.
- Está bem,
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mas a Ann tem muitas ideias tolas.
- Vão para a sala de jantar.
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Que se passa aqui?
Perdi a minha menina?
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O Roger queria ficar ao teu lado.
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Achei que seria bom
as crianças trocarem de lugar.
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- Eu nunca...
- Nunca quê, Roger?
:13:56
- Nada.
- Anda, Ann.
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Anda, querida.
Anda ajudar-me. Joe!
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Trouxe-o por engano.
Acho que o tinha na mão.
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Não tem nada de especial.
Queres ver os títulos, Charles?
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Obrigado, Joe.
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Roger, não faças tanto barulho
com a sopa.
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Se ele juntasse bem os lábios,
poderia aspirá-la com cuidado,
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como os cavalos.
- Não sejas desagradável, Ann.
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- Mãe, posso molhar o pão?
- Onde está a Charlie?
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Ela hoje quis servir o jantar.
Deve estar a vir.
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Tens razão,
não traz nada de especial.
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Cá está ela.
Eis a minha menina.
:14:30
Quantas horas é que tu dormiste?
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Se souberes dizer-me o minuto
exacto em que adormeceste
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e o minuto exacto em que acordaste,
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quanto tempo
estiveste acordada entre isso
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e quanto tempo estiveste levantada,
posso dizer-te exactamente...
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Esta noite não vais conseguir dormir.
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Ninguém dorme o dia todo
e depois a noite toda.
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Eu dormi e sonhei imenso.
Eram pesadelos sobre si, tio.
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Pesadelos sobre mim?
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Estava num comboio
e tive um pressentimento
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de que estava a fugir
de alguma coisa.
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Quando o vi no comboio,
senti-me muitíssimo feliz...