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Mas você foi expulso do país.
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Pois fui.
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Depois de viver 30 anos nos E.U.A.
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consideram-me indesejável. . .
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. . .a mim, o Johnny Rocco!
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Como se eu fosse um
miserável dum comuna.
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Como é que está aqui?
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Talvez não esteja.
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Isto não está a acontecer,
é um sonho seu.
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Acorde. Está a ressonar.
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Tem razão!
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Não o deviam ter deportado.
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Deviam tê-lo matado!
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Peço desculpa por Mr. Temple.
Ele não sabe o que diz.
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Ele era mais do que um rei,
era um imperador.
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Dominava a cerveja,
slot machines, apostas. . .
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. . .e uma dÚzia de outros
negócios ilegais.
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Aterrorizava quem não
conseguia corromper.
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Matava quem não conseguia
aterrorizar.
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Seu verme da cidade!
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O senhor é irrecuperavelmente
antiquado.
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Ainda vive no tempo em que a
América pensava. . .
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. . .poder viver sem os Roccos.
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Seja bem-vindo, Rocco.
Foi tudo um erro.
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A América arrependeu-se do
que lhe fez.
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Era assim tão importante?
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És assim tão estÚpido?
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Fui assim.
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Claro que fui
todas essas coisas.
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E mais!
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Quando eu falava. . .
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. . .todos se calavam e ouviam!
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Ninguém me chegava
aos calcanhares!
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Quero voltar a ser assim,
só que melhor ainda.
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Então é que vocês verão!
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Se chegar o dia em que
gente como você. . .
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. . .poderá andar pelas ruas
à luz do dia. . .
:30:44
. . .sem razão para temer as pessoas. . .
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Esse dia já chegou.
Ele está aqui.
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Sabe tudo a meu respeito.
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E quanto a você, espertalhão?
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Fale.
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Esteve na guerra, não foi?