:30:18
Oh, foi maravilhoso!
Obrigada minha querida.
:30:21
De que tipo de jardim vieste tu?
:30:24
Oh, eu não vim de nenhum jardim.
:30:26
Acham que ela é uma flor silvestre?
:30:28
Oh não.
Eu não sou uma flor silvestre.
:30:31
De que espécie... ou digamos
género... és tu, minha querida?
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Bem, suponho que me
podem chamar...
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um Género Humanus Alice.
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Já viram alguma Alice com um
aspecto desses?
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Pensando melhor,
já alguma vez iram alguma Alice?
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E repararam nas suas pétalas?
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Que cores peculiares.
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E nenhuma fragância.
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E olhem para aqueles caules.
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Muito fracos, diria eu.
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Eu acho que ela é bonita.
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Calado bud.
Mas eu não sou uma flor.
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Aha! Tal como eu suspeitava.
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Ela não passa de uma
Mobile Vulgaris.
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Oh não!
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Uma comum quê?
Para dizê-lo francamente:
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Uma erva-daninha.
Eu não sou uma erva-daninha.
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Bem, não esperaríamos que ela o admitsse.
Consegues imaginar?
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Deus do céu!
Não a deixem ficar aqui a pôr sementes.
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Vai andando. Não cries raízes.
Por favor meninas!
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Nós não queremos nenhuma
erva-daninha na nossa cama.
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Vai-te embora, vai-te embora.
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Está bem, se é assim que pensam.
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Se eu tivesse o meu tamanho certo,
podia colhe-las a todas se quisesse.
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E iam aprender.
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Pode-se aprender muitas
coisas das flores.
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Elas é que poderiam aprender uma ou
outra coisa sobre boas maneiras.