:49:05
Queres falar de quê?
:49:07
- Há tantas coisas...
- Começa.
:49:10
Não é assim
que se começa uma conversa.
:49:13
Começa como quiseres.
:49:15
Devíamos ter um tema de conversa.
Por exemplo, filosofia.
:49:20
Política, religião...
:49:23
- Sexo?
- Turk!
:49:26
Querias um tema e eu tentei ajudar.
Dá-me um beijo.
:49:30
- Hoje, não.
- Para quem estás a guardá-lo?
:49:33
- Não fales assim.
- Obrigado por este belo serão.
:49:38
- Aonde vais?
- Sou um homem de acção.
:49:41
- Não vás.
- Porquê? Não faço nada aqui.
:49:47
Não vás.
:49:51
Por que não te lembraste disto
mais cedo?
:49:55
- Vamos lá.
- Não fazemos mais nada.
:49:58
- Estás a queixar-te?
- Não.
:50:01
- Então, para que finges?
- Não finjo.
:50:04
Não?
"Hoje não, Turk.
:50:07
Vamos falar de filosofia, Turk."
:50:10
Se eu não tentasse,
tu ficavas amuada.
:50:13
- Turk...
- É verdade.
:50:16
- Talvez.
- E se for hoje, querida?
:50:19
- A Sra. Delaney...
- Qual é o problema?
:50:22
- As mulheres têm um sexto sentido.
- Ela disse alguma coisa?
:50:26
- Não.
- Estás a imaginar coisas.
:50:29
- Talvez.
- Deixa-te disso.
:50:35
Sei que sou grosseiro.
:50:37
Não sou de grandes delicadezas,
mas tu não ligas a isso, pois não?
:50:42
- Sabes que estou louco por ti.
- A sério?
:50:47
O que diz a Mna. Buckholder
:50:50
da tensão psicodinâmica
de viver na era atómica?
:50:53
Turk, não troces de mim.