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estava a sonhar, Smee,
com o Pan.
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Com o Pan, Capitão?
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E no meu sonho,
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Eu era uma pessoa poderosa...
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cheio de perdão.
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Eu agradecia ao Pan...
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por ter cortado a minha mão...
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e por me ter dado
este fantástico gancho...
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para esvaziar
e rasgar goelas...
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e outros usos tão práticos...
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tais como ajeitar
o meu cabelo.
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Então, Capitão,
o Pan fez-lhe um favor?
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Ele atirou a minha mão
a um crocodilo.
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A besta gostou tanto,
que me segue desde então,
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lambendo-se pelo resto de mim.
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Chamas a isso um favor?
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Não. Não. Não. Não.
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Obrigado.
Agradece à besta, Lúcifer, pelo relógio.
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Se não fosse o tiquetaque,
por esta altura já me tinha apanhado.
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Porque é que me acordaste, Smee?
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Como eu disse, Capitão,
o gelo está a derreter.
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O sol brilha.
E as flores estão a florir.
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Ele está de volta.
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Quarenta canhões.
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Deve dar 12 nós
com todo o pano.