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Meu teimoso,
esplêndido e adorável tolo.
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Não me estou a ajoelhar
perante uma princesa.
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Não, estás-te a ajoelhar
perante uma mulher
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que tem estado preocupada dia
e noite, desde que desapareceste.
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Que haverá nos lamaçais dos escravos
que te mantém longe dos meus braços?
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O meu povo.
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Tens de chafurdar com o teu povo?
Cheirar ao que cheiram?
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Se estão maculados,
é com o sangue da escravatura.
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Se tresandam,
é ao fedor da injustiça.
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- Ajuda-los voltando para o palácio.
- Ocultando a verdade de Séti?
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Que sou hebreu e escravo?
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A verdade quebraria
o seu querido e velho coração,
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e enviaria Bitia
para o exílio ou para a morte.
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Pára de ouvir o pranto do teu povo.
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O seu deus não ouve o seu pranto.
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E Ramsés ouvi-lo-á, se for Faraó?
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Não. Ele moê-los-ia
para dentro do barro que eles moldam,
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duplicaria o seu trabalho.
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E eu? Pensa em mim como sua mulher.
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Queres ver-me nos braços de Ramsés?
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Não.
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Então volta para mim.
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Moisés! Os deuses
destinaram-te à grandeza.
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O esplendor do teu nome
perdurará para além das pirâmides.
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Sendo Faraó, podes libertar teu povo
e adorar os deuses que quiseres,
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desde que eu te possa adorar a ti.
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lrei ter contigo ao palácio,
no dia do jubileu de Séti.