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Datã, se temes Deus,
deixa-me partir.
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Estou aqui, rapariga,
porque não confio
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num deus do deserto, e
no seu profeta de lamaçal.
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Prosperei por ter feito
vénias aos egípcios.
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Agora os egípcios
fazem-me vénias a mim.
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Josué queria-te.
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Baca queria-te.
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Mas tu pertences-me.
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Um presente de Ramsés
para Sua Excelência.
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Eu far-te-ei vénias, Datã.
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Esfolarei as mãos a servir-te.
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Mas, por favor...
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por favor, não me envergonhes
perante o meu Senhor.
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O teu senhor
é o governador de Gósen.
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Que diferença faz isso
à minha vergonha?
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A ti, nenhuma, minha pomba de Canaã.
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Mas para um escravo condenado
como Josué...
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pode significar a diferença
entre morrer nos espetos,
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ou viver nas minas de cobre do Sinai.
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Que farias para influenciar
a clemência de Sua Excelência?
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Qualquer coisa, Datã.
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Qualquer coisa.
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Josué ficar-te-á
eternamente grato...
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minha florzinha-da-lama.
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O seu destino é melhor
do que aquele que aguarda Moisés.
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O escravo que quis ser rei.
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Capitão. O manto de Estado.