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Para que conheças
o poder do Senhor,
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o Egipto passará sede por sete dias.
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- Sete dias sem água!
- A pestilência espalhar-se-á!
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Mesmo se fossem sete vezes sete dias,
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nenhum truque de prestidigitador
libertaria o teu povo.
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Água sagrada, purifica a corrente
da qual provéns.
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E Deus assolou a terra
com toda a espécie de pragas,
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mas o coração do Faraó
continuou endurecido.
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Magnífico, ouves o pranto do Egipto.
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Chorariam mais alto se tivessem
que fazer eles os tijolos.
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Manda-os embora.
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O povo tem sido assolado
pela sede,
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por rãs, piolhos e moscas.
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Não aguentam mais.
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Porque trazem perante mim
este causador de mal?
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O povo deserta os templos
e vira as costas aos deuses.
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Que deuses? Foram vocês, profetas
e sacerdotes, que criaram os deuses,
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para se aproveitarem
do temor dos homens.
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Quando o Nilo correu vermelho,
também eu tive medo...
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até que nos chegaram novas
duma montanha aquém das cataratas
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que cuspiu lama vermelha
e envenenou a água.
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Foi o bastão que causou isto?
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O teu deus matou os peixes
e enxotou as rãs da água?
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Foi um milagre as moscas e os piolhos
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terem-se inchado com carne podre
e terem espalhado doença?
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Estas coisas aconteceram por si,
e não por causa de nenhum deus!