:10:03
Uma bela festa para o fogo
de artifício do Rudy Linnekar.
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Parece que até convidaram um mexicano.
- O Sr. Vargas não pretende intervir.
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Espero bem. Oois americanos mortos
com dinamite, no meu território!
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Como sabe que foi dinamite?
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A minha perna. - Como?
- A perna manca dele.
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Às vezes sente uma guinada, como
certas pessoas quando muda o tempo.
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Ele chama-lhe intuição.
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O Vargas pensa que o assassínio foi
cometido fora da nossa jurisdição.
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É claro que vamos todos
cooperar, não se preocupe...
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Sou apenas aquilo
a que a ONU chamaria um "observador".
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Em todo o caso, não fala como um.
Um mexicano, quero dizer.
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Não lhe vou causar problemas.
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Quanto a isso,
não tenha a menor dúvida.
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O Mike já deve estar à minha procura,
o que vai provocar sarilhos.
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Onde é que está a graça?
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Ele que saber se o seu
marido alguma vez sentiu ciúmes.
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Seu porco estúpido!
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Oe quem está a falar?
- Oe si, seu pretendente a gangster,
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ridículo, orelhudo e ultrapassado.
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Não percebi.
Tem que falar mais devagar.
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Estou a falar devagar.
Mas, não tarda, começo a gritar.
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Eu não o faria, señora.
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Há pouco tempo isto ainda
era uma pequena cidade pacífica.
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E agora aparece esse Vargas.
- Sr. Grandi...
:11:39
Tem algo para o meu marido. Não
acha que é a altura de mo dar?
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É a altura de ele deixar em paz o meu
irmão em Mexico City. É um conselho.
:11:48
É isso que eu tenho para ele.
:11:56
Nesse caso, a conferência terminou?