Touch of Evil
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:10:03
Uma bela festa para o fogo
de artifício do Rudy Linnekar.

:10:08
Parece que até convidaram um mexicano.
- O Sr. Vargas não pretende intervir.

:10:13
Espero bem. Oois americanos mortos
com dinamite, no meu território!

:10:20
Como sabe que foi dinamite?
:10:23
A minha perna. - Como?
- A perna manca dele.

:10:26
Às vezes sente uma guinada, como
certas pessoas quando muda o tempo.

:10:30
Ele chama-lhe intuição.
:10:32
O Vargas pensa que o assassínio foi
cometido fora da nossa jurisdição.

:10:36
É claro que vamos todos
cooperar, não se preocupe...

:10:39
Sou apenas aquilo
a que a ONU chamaria um "observador".

:10:42
Em todo o caso, não fala como um.
Um mexicano, quero dizer.

:10:47
Não lhe vou causar problemas.
:10:50
Quanto a isso,
não tenha a menor dúvida.

:10:54
O Mike já deve estar à minha procura,
o que vai provocar sarilhos.

:10:59
Onde é que está a graça?
:11:03
Ele que saber se o seu
marido alguma vez sentiu ciúmes.

:11:07
Seu porco estúpido!
:11:10
Oe quem está a falar?
- Oe si, seu pretendente a gangster,

:11:14
ridículo, orelhudo e ultrapassado.
:11:17
Não percebi.
Tem que falar mais devagar.

:11:21
Estou a falar devagar.
Mas, não tarda, começo a gritar.

:11:25
Eu não o faria, señora.
:11:31
Há pouco tempo isto ainda
era uma pequena cidade pacífica.

:11:35
E agora aparece esse Vargas.
- Sr. Grandi...

:11:39
Tem algo para o meu marido. Não
acha que é a altura de mo dar?

:11:43
É a altura de ele deixar em paz o meu
irmão em Mexico City. É um conselho.

:11:48
É isso que eu tenho para ele.
:11:56
Nesse caso, a conferência terminou?

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