:37:00
Eu não falo mexicano.
:37:06
Fale em inglês, Vargas.
:37:10
Por mim. Ele é igualmente desagradável
em qualquer idioma. - Oesagradável?
:37:15
Estranho. Há quem diga
que eu tenho muito charme.
:37:19
Sou o melhor vendedor de sapatos
que a loja já teve.
:37:21
Não vendia sapatos nas obras.
Fique aqui, Vargas.
:37:25
Tenho essa intenção.
:37:28
Fale inglês.
Não gosto de me repetir.
:37:31
Só lhe perguntei
se podia telefonar.
:37:36
Eu traduzo:
"O telefone está no quarto."
:37:41
Foi tudo o que ele disse.
:37:44
E ele tem a impressão que
o aguarda a tortura no interrogatório.
:37:48
Eu disse-lhe
que não havia motivo para preocupação.
:37:52
Vá com ele. Talvez não saiba
como funciona um telefone americano.
:37:56
Acho que encontrei algo.
Cartas de amor.
:37:59
Pode lê-las no quarto.
Não quero deixar o Vargas sozinho.
:38:04
Guarde as partes boas para mim.
:38:06
E agora em inglês. - O que quer
saber? - Tudo, meu rapaz.
:38:10
Quer que ligue para o motel, Vargas?
- Mais tarde.
:38:13
...como a conheceste?
- Vendi-lhe sapatos.
:38:18
Só aceitaste o emprego nas obras
para te apoderares da dinamite.
:38:23
Só te volto a bater se ficares
histérico. Não quero ser bruto.
:38:29
Antigamente nunca batíamos na
cara. Isso deixa marcas.
:38:33
Preferíamos fazê-lo assim!
:38:36
O rapaz está a apanhar e bem.
- Ele pode ser inocente.
:38:41
Intuição? - Porque não? O Quinlan
não tem o monopólio das intuições.
:38:46
A seu ver, quem é o assassino?
- O ex-prisioneiro, talvez.
:38:51
Oas obras na auto-estrada? Farnum...
- Talvez.
:38:54
Espere. Foi roubada dinamite lá!
- A equipa trabalha para o Linnekar.