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Sim, tudo inócuo.
- Inócuo?
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O Schwartz leva o seu carro a
atravessar a fronteira.
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Oisse-lhe que esperaríamos por ele
na ponte. Ele traz a sua mulher.
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Ela está bem.
O médico diz, que pode viajar.
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Sargento... - Tudo o que ela quer
é apanhar o avião daqui para fora!
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Não posso sair daqui enquanto
não limpar o nome da minha mulher.
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Porque é que acha que
anda com esse microfone?
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Lembre-se: Não cruze os braços.
- Sim, eu sei.
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Preciso que o Quinlan diga a verdade.
Gravada.
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É capaz de ficar ali a
semana toda. Como antigamente.
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Leve a sua mulher para casa e deixe-me
tratar disto. É o meu trabalho.
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Também é o meu.
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Acha que isto me diverte? Odeio este
aparelho, esta espionagem...
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Como é que acha que eu me sinto?
O Hank é o meu melhor amigo.
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Mais uma razão para eu ficar.
- Ah, não confia em mim?
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Não se esqueça que fui eu que
lhe mostrei a bengala.
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Sim, foi você. - Alguém a podia
ter posto lá de propósito.
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Ao pé do cadáver do Grandi.
- Você sabe que não foi assim.
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Se alguém forjou os charros,
porque não a bengala?
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Você é um policia honesto.
- Claro que sou.
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E quem é que me fez assim?
O Quinlan. - Venha, Menzies.
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Foi através
dele que me tornei no que sou.
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Qual é o meu destino?
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Não estiveste a ler nas cartas?
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Estou a fazer a contabilidade.
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Vá, diz-me o meu futuro.
1:30:52
Não tens futuro.
- O que queres dizer?
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Gastaste o teu futuro todo.