:09:02
Cuidado, Sra Walters!
:09:05
É muito precioso!
- A sério? O que é?
:09:08
Uma urna do século XIV.
- Uma urna?
:09:14
Está alguém lá dentro?
- Neste momento, não.
:09:17
Óptimo,
então., podemos fazer-lhe um buraco.
:09:20
Um buraco?
- Para podermos fazer uma lanterna.
:09:23
Sra Walters, nós não fazemos
lanternas de urnas do século XIV.
:09:28
Com certeza.
:09:35
Jan!
:09:39
Olá, Jonathan!
:09:41
Olá. Tenho novidades.
:09:45
Tentei telefonar-te, estava ocupado.
- Claro.
:09:48
Fui agora buscá-Io. O que achas?
:09:50
Lindíssimo! - Gostas da cor?
- É linda. - E a colcha?
:09:55
É tua.
:09:58
Como agradecimento pelo teu
maravilhoso trabalho no escritório.
:10:04
O quê? Jonathan, não se oferece
assim um carro a uma mulher.
:10:09
Eu sim. - É o seu carro?
- Não, é dela.
:10:14
É o seu carro, senhora?
- Não, é dele.
:10:17
Jonathan, é mesmo muito querido,
mas não posso aceitar.
:10:21
Porque não?
- É muito... muito pessoal.
:10:26
Isto?
- Sim.
:10:27
Se te desse um perfume ou lingerie
seria pessoal,
:10:32
mas um carro?
:10:34
Vá, chega, tire o carro do caminho.
- Toma, oferece-me um perfume.
:10:39
Vais amanhã ao meu escritório?
- À tarde. - Espera!
:10:44
Tens a certeza
Que não quer o carro? - Sim.
:10:48
Até amanhã.
:10:55
O meu terapeuta não vai acreditar.
- Nem o meu.
:10:59
Bom dia!
Desculpe o atraso.