1:27:05
quando o vento enfraquece
sobre a montanha...
1:27:10
quando o canto
da cotovia dá lugar ao silencio...
1:27:15
quando o grilo deixa de
se ouvir no campo...
1:27:20
e a espuma do mar adormece
qual donzela em descanso...
1:27:24
e o crepúsculo toca a forma
da terra errante...
1:27:27
Regresso ao lar.
1:27:30
Através de sombras azuis
e bosques púrpura...
1:27:33
Regresso ao lar.
1:27:37
Regresso ao lugar
em que nasci...
1:27:39
à mãe que me gerou
e ao pai que me ensinou...
1:27:43
há muito, muito...
1:27:45
muito tempo.
1:27:49
Agora estou só, perdido e só,
num mundo distante, vasto e errante.
1:27:55
Mas quando
o sol resplandecente desce...
1:28:00
quando o vento enfraquece
e a espuma do mar adormece...
1:28:04
e o crepúsculo toca
a terra errante...
1:28:09
regresso ao lar.
1:28:16
Onde aprendeste tu esse poema?
1:28:19
Foi o meu pai que mo ensinou.
1:28:22
Eu enganei-me a teu respeito, poeta.
1:28:24
Não vais aprender a matar.
Vais ensinar-nos poemas.
1:28:26
Vim para lutar.
1:28:30
Qualquer pessoa aprende a lutar.
1:28:33
Eu vim para lutar!
1:28:38
- Como te chamas?
- Antoninus.
1:28:46
Há horas para matar e
horas para recitar.
1:28:49
Agora, ensinas-nos a recitar.
1:28:52
Recita, Antoninus.