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Há um ano, dei um salvo-conduto
a uma patrulha alemã...
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...para levar feridos ao hospital.
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Ainda estava convencido
que a guerra podia ser civilizada.
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Eles queriam capturar o Andrea.
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Mataram os feridos
e dinamitaram-lhe a casa.
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Ele não estava, mas estavam
a mulher e os três filhos.
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Morreram todos.
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Ajudei-o a enterrá-los.
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Não disse uma palavra.
Nem para mim olhou.
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Mais tarde, disse que,
quanto a ele,
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os responsáveis não tinham sido
os alemães, mas eu.
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Eu e a minha estúpida
integridade anglo-saxónica.
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Disse-me o que iria fazer
e quando.
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Falará a sério?
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Ele é de Creta.
Lá, as promessas cumprem-se.
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Pensei que ia ter uma licença.
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la pedir para ser transferido.
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Queria reflectir,
preparar-me para o enfrentar.
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E eu estraguei tudo.
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Desculpa.
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Não importa.
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A guerra será longa.
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Tens a certeza
de que ele esperará?
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Não, se tiver uma oportunidade.
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Mas agora ele só quer
matar alemães.
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Enquanto eu lhe for útil
nesse sentido...
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...ele fará tudo
para eu me manter vivo.
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Espero...
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Simpático.
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Compreendo-o.