:02:04
Estes espartanos nem são humanos.
À noite, eles movem-se como os gatos.
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Isso não é resposta à minha pergunta.
Estou rodeado de parvos incompetentes.
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Medo, pânico, desordem.
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Como é que isto aconteceu ao exército
que ia conquistar o mundo?
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O pânico começou entre
os selvagens recrutas.
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Deveremos ter retomado ordem
ao fim do dia.
:02:26
Mas este dia já está perdido.
E os espartanos ainda estão no desfiladeiro.
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Amanhã, ao meio-dia,
quero vê-los destruídos.
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Ou todos vós perderão as vossas vidas.
:02:40
Desapareçam.
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Eles estão a matar
as nossas mulheres.
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- És um espartano outra vez.
- Leonidas recebeu-me no seu exército.
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- Deves ter feito alguma coisa maravilhosa.
- Nada que um espartano não tivesse feito.
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- Como é que estás?
- A minha febre passou.
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A velha Toris fez-me um tratamento
de ervas. Ela é tão querida.
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Posso olhar para ti de novo.
Já não tenho vergonha de mim mesmo.
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Eu nunca tive vergonha de ti.
Eu sempre soube que és um bom soldado.
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- Mas...
- Sim?
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Tenho observado o Samos e a Toris.
São tão boas pessoas.
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Eles não sabem nada
acerca de honra e glória.
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Mas a Toris sabe que o homem dela
dormirá a seu lado todas as noites.
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Eles vivem para o seu amor.
Não fazem mal a ninguém.
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É crime, o facto de eu querer viver em paz?