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Tinhas que fazer o tempo tão frio?
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Tinhas que o ver?
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Estava curiosa.
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Queria vê-lo enquanto cá está.
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Desde que o não matasses
pelo caminho.
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Como poderia saber que querias
o Erasmus aqui?
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Nunca me contas nada.
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Além disso, pensei que ele poderia
saber a verdade sobre mim...
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e fazer uma cena desagradável.
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Desapertas-me, por favor?
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Tens as mãos tão frias.
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Sempre me fascinou a tua
completa falta de escrúpulos.
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Sabias o que esperar de mim.
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Alguma vez pretendi
ter vindo para cá...
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pelo teu charme?
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Vim pela tua riqueza
e pelo teu poder...
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e em troca dei-te a minha companhia.
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E se insistes em algo mais...
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só provocarás o meu aborrecimento...
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e aí, deixar-te ei,
como fiz com o Erasmus.
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Como, meu tesouro?
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Fazendo-me crer que morreste?
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De todo.
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Diz-me, minha...preciosa víbora...
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como soubeste que ele vinha cá...
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visto que, como me fizeste
notar tão petulantemente,
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eu nunca te conto nada?
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Não sabia, a princípio.
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Comecei a suspeitar...
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após teres transformado aquele
sombrio homenzinho gordo num melro.
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Num corvo, meu amor.
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Seja o que for.
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Sabia que ele nunca pediria ajuda...
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a um mágico da Irmandade.
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Pois claro!