:04:05
Podem escolher acreditar, membros
do júri, que o prisioneiro,
:04:10
ao voltar de um passeio,
encontrou a Sra. McGinty enforcada
:04:15
e que estava prestes
a soltar a corda
:04:18
quando o agente Wells
surgiu na cena do crime.
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Por outro lado, podem pensar
que o arguido tinha intenções
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de encobrir o estrangulamento manual
da Sra. McGinty,
:04:33
por motivos de cobiça,
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numa tentativa desajeitada de fazer
o seu crime parecer suicídio.
:04:47
Ou a senhora
pára de fazer malha
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ou paro eu de julgar o caso.
Como vai ser?
:04:55
Ajuda-me a concentrar,
Sr. Dr. Juiz.
:04:58
- Mas a mim não, minha senhora.
- Pois...
:05:01
Muito bem.
:05:03
Obrigado.
:05:06
Pois...
:05:08
Se o que acabei de dizer
for a verdade,
:05:11
o detido foi atrasado na execução
do seu plano maléfico
:05:16
pela resistência desesperada da vítima.
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Aquelas notas espalhadas,
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aquela patética rosa desfeita,
arrancada do seu vestido...
:05:25
Digo que foi atrasado o suficiente
para a intervenção atempada
:05:30
do atento agente Wells.
:05:35
Isto vai dar condenação,
Inspector.
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- Depois pago-lhe uma cerveja, Wells.
- Obrigado.
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...teve todas as oportunidades
de saber que a infeliz viúva
:05:45
guardava as suas poupanças ali
e não no banco,
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e que Harold Taylor estava inclinado
a obter a sua pequena fortuna.
:05:57
Se os factos que vos são apresentados
forem alvo de dúvidas admissíveis,