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Ao som de músicas alegres
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Quero todos esses tesouros
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Tudo o que me puderes dar
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Por isso, deseja-me um arco-íris
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Enquanto eu for viva
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Todos os meus amanhãs
Dependem do teu amor
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Por isso
Deseja-me um arco-íris no céu
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Viste um papagaio de papel?
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Não fales comigo enquanto eu não cair.
Vem cá! Despacha-te! Corre, estúpido!
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Segura a minha boneca, sim?
Não quero parti-la, quando cair.
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Acho que não aguentarei muito mais.
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Nunca tinha vindo tão longe sem cair.
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- Magoaste-te?
- Esfolei o joelho.
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Ainda bem que não calcei
as meias de seda.
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- Cospe-lhe. Faz passar o ardor.
- Está bem.
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- Estás bem?
- Sim, creio que sim.
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A pulseira sofreu mais estragos.
Caiu um diamante.
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- Não era um diamante genuíno.
- Como sabes?
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Se fosse, não farias
equilibrismo na linha.
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Não com uma boneca velha
e um pedaço de banana podre.
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Não te perguntei.
Como te chamas?
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- Tom.
- Eu chamo-me Willie.
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- Como aconteceu isso?
- Esperavam que eu fosse um rapaz.
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Já tinham uma rapariga, a Alva.
Era a minha irmã.
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- Não vais à escola?
- Pensei que fosse fazer vento.