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Quem é?
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Socorram-me...
por favor...
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Este rapazola
precisa de ajuda.
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Meu Deus!
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O que foi isso, meu rapaz?
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E acredítem ou não,
meus írmãos e únícos amígos...
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...alí estava o vosso fíel narrador...
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...sendo acarínhado
como um bebê...
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...e compreendendo
subítamente onde estava...
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...e por que esse "lar"
lhe parecía tão famílíar.
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Mas eu sabía-me seguro...
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...poís sabía que ele
nunca se recordaría de mím...
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...poís nesses descuídados tempos...
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...tanto eu como os meus compínskas...
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...usávamos máscaras,
que nos tornavam írreconhecíveís.
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A polícia...
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...essa horrível polícia...
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...moeu-me de pancada.
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A polícia bateu-me.
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Eu conheco-te!
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O teu retrato
não veio no jornal?
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Não te vi na TV esta manhã?
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Não és a pobre vítima
dessas horríveis novas técnicas?
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É verdade,
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sou isso mesmo.
Uma vítima.
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Então foi a providência
que para aqui te encaminhou.
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Torturado na prisão
e depois, cá fora, pela polícia...
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O meu coração está contigo. Não és o
primeiro a cá aparecer nessa miséria.