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Quando era rapaz,
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uma viagem pelos rios de Inglaterra
era uma experiência jubilosa.
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Era uma bênção
estar vivo naquela madrugada,
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como disse Wordsworth.
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Visco e íris,
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tanchagem e malmequeres
do brejo nas margens.
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E martins-pescadores
que cruzavam o ar,
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estendendo a sua sombra
sobre as trutas.
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Bem, senhoras e senhores,
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tenho o prazer de vos dizer
que estas imagens arrebatadoras
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em breve nos serão devolvidas.
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Graças ao vosso governo
e autoridades locais,
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toda a água acima deste ponto
em breve estará limpa.
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Limpa de efluentes industriais.
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Limpa de detergentes.
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Limpa dos desperdícios
da nossa sociedade,
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com os quais há muito envenenamos
os nossos rios e canais.
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Rejubilemos por a poluição ir em
breve desaparecer da água deste rio
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e por em breve não...
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- Olhem!
- O que é?
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E uma mulher!
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Que tem ela â volta do pescoço?
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Foi estrangulada!
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- Parece uma gravata.
- Pois é. Mais um crime da gravata.
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Vamos, circulem!
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Venha por favor,
Sir George.
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- E outro crime da gravata.
- Que anda a polícia a fazer?
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- E um verdadeiro Jack, o Estripador.
- Não, esse trinchava-as.