:21:04
Está calor, nao está?
Voces nao tem calor?
:21:12
Olha para esta...
:21:14
Va lá, vai para casa.
Nao há nenhum gato aquí.
:21:19
Chefe, o parvalhao
escreveu outro poema.
:21:23
Quando escreves
todos estes poemas?
:21:25
Parvalhao, vem cá...
Diz lá o teu poema.
:21:29
Sim, vamos ouvi-Io.
:21:33
- Como se chama?
- "Tijolos."
:21:36
- Bonito...
- O meu avo assentava tijolos
:21:40
O meu pai assentava tijolos
:21:42
Eu também assento tijolos
Mas nao vejo a minha casa. E tu?
:21:49
- Bravo!
- Muito bem!
:21:51
Certo. Por que nao?
Percebo o que dizes.
:21:54
É verdade. Mas eu também
já fui pobre...
:21:57
...e fui trabalhando
até me tornar capataz.
:22:00
Nao se pode ter tudo de uma vez!
:22:04
É preciso ter paciencia,
é preciso trabalhar.
:22:07
- Trabalhando, consegue-se. Trabalhem.
- Nao estamos a trabalhar?
:22:14
Já chega!
:22:19
- Nao se bebe antes da sopa.
- Mas tenho sede!
:22:22
- Nao se bebe!
- Onde está isso escrito?
:22:24
Rebenta com o estomago.
Li-o no jornal.
:22:28
- Guarde as maos para si!
- Falta ali uma colher.
:22:32
- Está quente, Lallino?
- Um pouco.
:22:36
- Eu quero muita, mae.
- Terás a tua parte.
:22:41
Queres mais um pouco, Lallo?
Ainda há aquí um resto.
:22:49
- Está boa de sal?
- Sim, avo.
:22:52
- Gina, dá-lhe um pouco.
- Ele já comeu.
:22:55
O pai do meu pai era conhecido
por "Carnica".