:26:00
...atiraram-lhes setas lá do alto.
Foi um massacre, pai!
:26:03
Que andaste a fazer, delinquente?
:26:05
Que aconteceu agora?
:26:07
- Eu nao fiz nada!
- Pára!
:26:08
Aurelio, deixa-o!
:26:10
Vem cá! Mando-te para o hospital,
se te apanho!
:26:13
- Aurelio, as pessoas estao a ver.
- Bom día.
:26:19
A partir de amanha, nao há escola
nem mesada.
:26:22
Ele comeca a trabalhar comigo!
:26:24
- Mas tem de me pagar!
- Com um martelo na cara!
:26:28
Tens de me dizer de quem é filho
este monte de esterco!
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Com a idade déle,
eu já trabalhava há tres anos!
:26:34
Sim, já sei...
E dava todo o dinheiro a avó.
:26:38
- Tu...
- Já chega!
:26:39
- Venham ambos comer!
- Sim.
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Bom día.
:26:45
Toda a gente na cidade se ri de nós,
até os galos.
:26:50
- Na minha casa, faco o que quero!
- Escutem Deus Todo-Poderoso!
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Dá-me o prato do teu irmao!
Dá-me cá o prato!
:27:00
- Larga esse prato.
- Que foi que ele fez?
:27:03
Eu mostró-te o que ele fez.
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Que fez ele?
Que fez ele?
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- Diz-me, senao, aperto-te o pescoco!
- Nao sei, mae!
:27:13
Como nao sabes?
:27:14
Este é o chapéu do Sr. Biondi.
Esteve no cinema, ontem a noite.
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Cheira-o.
Sabes quem fez isto?
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Aquele destrambelhado do teu filho!
:27:27
Custou-me tres notas!
:27:29
Nao foi ele, foram
os delinquentes com quem anda.
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Raios! É sempre a mesma história!
Nao podes tomar partido déle!
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Está a ficar cada vez pior!
:27:38
Sao uma parelha de criminosos!
Foi a mae que nao soube educá-Ios!
:27:43
Está bem, entao, educa-os tu!
Vamos ver como te sais!
:27:47
Já nao aguento mais!
Dou em louca! Estou a enlouquecer!
:27:53
- Mas eu mato-vos! Mato-vos a todos!
- Pois...
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Deito estricnina na sopa.