1:06:01
- Como está, Teo?
- Estou bom. Estou muito melhor.
1:06:04
- Mae, os pastéis.
- Estao aquí.
1:06:06
Tío, a mae trouxe-te pastéis.
1:06:10
Voltamos antes de anoitecer.
1:06:13
- Tome, aceite um charuto.
- Obrigado.
1:06:16
Senta-te aquí, ao lado do pai.
1:06:21
Don Pazzaglia ainda está vivo?
1:06:23
Don Pazzaglia morreu há 10 anos.
1:06:26
Já faleceu há muito tempo!
1:06:28
- Estava vivo no ano passado.
- Esse era Don Amedeo.
1:06:33
- Também morreu?
- Nao, Don Amedeo ainda está vivo.
1:06:37
Exactamente, era o que eu dizia.
1:06:39
Vi-o no ano passado,
com uma jarra de flores.
1:06:42
Caminhava, caminhava...
Aonde iria ele?
1:06:49
O Teo, quando tinha oito anos,
era muito inteligente.
1:06:53
Nao é para te ofender, Aurelio,
1:06:56
mas o Teo era muito mais esperto
que tu, na escola.
1:06:59
- Era esperto a tudo.
- Sim, nao me custa nada admiti-Io.
1:07:03
É a verdade. Ainda hoje o é.
1:07:05
Gostas de estar connosco, Teo?
1:07:08
Tío, o mar é ali.
Olha, é uma risca azul.
1:07:13
- Pai, posso conduzir o cavalo?
- Nao.
1:07:16
Entao, que faco aquí?
Va lá, deixa-me conduzi-Io.
1:07:19
Era a primeira vez que um cavalo
seria conduzido por um burro.
1:07:26
Nao é mais rápido por ali?
1:07:27
É uma estrada péssima, cheia
de buracos que engoliriam a carroca.
1:07:32
- Que se passa? Algum problema?
- Deixa-o.
1:07:39
Por que trazes isso no bolso?
1:07:45
As pedras.
1:07:49
- Mas elas pesam, nao?
- Mas as pedras sao muito bonitas.
1:07:56
Sim! Pára, Tino!
Pára, pára...