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É só um pequeno serviço. O meu filho
Haroun. Perdulário, idiota.
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200 moedas de ouro
se o levares contigo.
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Levá-lo comigo?
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- Não me serve nem para lastro.
- 300 moedas de ouro.
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Não se pode agarrar dois melões
com uma mão e eu não faço milagres.
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Depressa, depressa.
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Vem sentar-te.
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- A rapariga...
- Aquela? Uma escrava sem valor.
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Mas gostas dela?
Agrada-te?
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É tua.
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Dou-ta. Um presente.
Com o meu filho e 400 moedas de ouro.
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- Como te chamas?
- Margiana.
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Essa marca.
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- Como a arranjaste?
- Tenho-a desde criança.
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- Um olho do mal.
- Não, não.
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Foi tatuado.
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- Talvez seja um bom presságio.
- Afasta dela os espíritos do mal.
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Não tens mais nada para me contar?
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É curvilínea. Não deliciosamente
gorda como eu prefiro.
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Mas, à noite, uma semente de algodão
é o mesmo que uma pérola.
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- Ela vê benevolência nos meus olhos.
- Sim? É uma pechincha.
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A rapariga,
o meu filho e 400 moedas de ouro.
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- Alá sorrirá para ti.
- Mais provavelmente se rirá de mim.
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Levem-nos para o meu navio.
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Assim será feito.