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Um dia, tudo
isto será teu.
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- As cortinas?
- Não, não são as cortinas.
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Tudo o que vês aqui,
estas colinas e terras.
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- Este será o teu reino.
- Mas, mãe--
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Sou o teu pai.
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Mas, pai.
Eu não quero isto.
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Ouve, Eu construí
este reino do nada.
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Quando comecei, só
existiam pântanos.
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Todos diziam que era idiota
um castelo num pântano...
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mas construi-o à mesma,
só para os desafiar.
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Afundou-se no pântano.
Construí um segundo.
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Que também se afundou.
Construí um terceiro.
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Que ardeu, caiu e
depois afundou-se!
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Mas o quarto
ficou de pé!
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E é isso que
vais herdar.
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O castelo mais forte
destas ilhas.
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- Eu não quero isso.
Eu preferia-- O quê?
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Eu preferia cantar!
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Pára! Não vais cantar
enquanto estiver aqui.
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Ouve. Daqui 20 minutos vais
casar com uma rapariga...
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cujo o pai detém a maior área
de terras da Inglaterra.
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Mas não quero terras.
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- Ouve, Alice--
- Herbert.
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Vivemos num pântano,
logo precisamos de terra!
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Mas não gosto dela.
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Não gostas dela?
Qual é o problema?
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É bonita, é rica.
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Tem umas grandes...
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terras.
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Eu sei...
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mas quero uma moça
que tenha...
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qualquer coisa
especial.
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Parem isso!
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Vais casar com a
princesa Lucky...
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portanto habitua-te
à ideia.
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Guardas!
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Vejam se ele não sai do
quarto até eu voltar.
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Não pode sair do quarto,
mesmo se regressar.
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Não, não.
Até eu voltar.
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Até voltar, não podemos
entrar no quarto.
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Não, não. Ficam dentro do
quarto e impedem-no de sair.