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Adeus, Julia Rainbird!
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Adeus, Blanche.
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Adeus.
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Madame Blanche, sente-se bem?
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Foi...
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Que se passou aqui? Sinto-me
como se tivesse levado uma tareia.
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Não se lembra do que aconteceu?
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Dos pormenores, não.
Apenas do essencial.
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E se me dissesse o essencial?
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Sera que...
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Poderia dar-me uma bebida?
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Com certeza. Que lhe apetece?
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Um calice duplo de qualquer coisa.
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- Pode ser daquele xerez.
- Com certeza.
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Obrigada.
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Diga-me o que recorda da sessão.
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- Resumidamente?
- Por favor.
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Bom...
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Ha 40 anos, fez o filho da sua irmã
ser dado sem deixar rasto.
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E agora, a sua consciência
diz-lhe para procurar o adulto,
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aceita-lo e dar-lhe a sua fortuna.
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- Excelente.
- Obrigada.
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E porque obriguei a minha irmã
a dar o filho?
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A criança devia ser ilegítima,
Miss Rainbird.
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Não quero que me julgue uma puritana,
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mas ha 40 anos, uma mãe solteira
não era tão vulgar como hoje.
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E numa família como a nossa,
o escândalo tinha de ser abafado.
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Compreendo.
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Ainda sou suficientemente antiquada
e defensora do nome da família
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para querer procurar o herdeiro
de forma privada e secreta,