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Nota máxima. De qualquer
maneira, a minha letra é infantil,
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mas sou fanático da linguagem oral.
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Invejo os teus tempos de escola.
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Goza-os bem. É a última vez na tua vida
que ninguém espera nada de ti.
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Sei que me portei muito mal,
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mas tinha de ter a certeza
do que tu sabias. Sabes...
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Tenho a certeza de que o teu irmão
queria roubar-me,
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quando saí do banco
com os meus diamantes.
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Não sei nada.
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- Scylla planeou o roubo sozinho?
- Roubo?
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- Sabes qual o valor dos diamantes?
- Não, não sei.
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Eu também não.
Não no mercado actual.
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Amanhã, tenho de saber isso
antes de ir ao banco.
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Sabes...
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O teu irmão era incrivelmente forte.
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A força é uma coisa que se herda.
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Ele morreu nos teus braços. Andou
muito, e a sofrer horrores, para o fazer.
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Tem de haver um motivo.
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- Não... Não sei nada.
- Karl!
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Não te preocupes. Não vou à cavidade.
O nervo está a morrer.
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Um nervo vivo, cortado há pouco,
é infinitamente mais sensível.
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Portanto, vou perfurar um dente
saudável até chegar ao nervo.
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A menos, é claro, que me digas
o que é seguro.