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- É o diabo com aparência de freira!
- É uma freira com a aparência do diabo!
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- Apanhem-na!
- Apanhem-no!
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Apanhem-nos a ambos!
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Cidadãos! Tem de ser feito um
sacrifício para o monstro...
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...quem espera na escuridão,
à espreita de todos nós!
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E o que melhor do que sacrificar
um dos servos da própria besta...
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...que apanhamos mascarado como
uma Santa Irmã da Igreja Mãe?
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Vamos dispará-lo
para a escuridão eterna...
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...como um testemunho
da nossa crença e servidão celestial.
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Imaginem as sua agonia
quando as chamas aumentarem...
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...crescerem até ele se
tornar uma bola de fogo viva!
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Oh, a agonia!
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Imaginem o seu horror
quando o poderoso aparelho balístico...
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...o arremessar para as profundezas
do céu escurecido!
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Estão a imaginar o horror?
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Imaginem o terror do seu suspance...
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...enquanto o nosso
pobre sacrifício espera...
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...que a terra das trevas se erga e
o esmague contra o seu pungente peito!
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Oh, o suspance!
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- A incerteza!
- Oh, a incerteza!
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Eu gosto do suspance.
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Imaginem o seu horror final...
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...enquanto a sua miserável vida
é aspirada...
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...e os seus ossos partidos, numa gloriosa
cascada de fosforescência...
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...quando ele finalmente, agonizando,
é esmagado contra o solo!
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- Isso não é justo, isso.
Não, definitivamente, não é justo.
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O que é que não é justo?
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- Porque é que só ele é que tem direito de ir?
- Porque é que é ele que tem a dor?
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E aquele horror partedor de ossos.
Eu quero ir!