:33:03
Desculpe, podia dizer-me
o seu nome novamente?
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Um pouco de humor americano.
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Vladimir Skrapinov.
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É um nome muito bonito.
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E o seu é Chauncey Gardiner.
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Ele devia estar envolvido,
a um nível financeiro importante,
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com o falecido.
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-Com quem?
-Com o Sr. Jennings.
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Mas a nossa firma não tem registos
dessas transacções.
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Tinha o embaixador russo
a comer da sua mão. Sabe isso?
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Não sabia que você falava russo. É incrível.
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É extremamente útil
falar russo hoje em dia.
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-Fala outras línguas?
-Ele é tão modesto, Embaixador Gaufridi.
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Nunca faz propaganda aos seus feitos.
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Talvez devesses falar com alguém, querido.
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Não.
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Não, isso não serviria para nada.
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Olá, Ronald. Como está?
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-Estou bem.
-Óptimo. Eu também estou bem.
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-Óptimo.
-Sim. Estamos bem.
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Sim, muito bem.
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Os meus editores e eu queríamos saber
se quer escrever um livro para nós.
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Algo sobre a sua filosofia política.
O que acha?
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-Não sei escrever.
-Claro que não. Hoje em dia, quem sabe?
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Eu mal consigo escrever um postal
aos meus filhos.
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Podemos adiantar
uma quantia com seis números.
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Arranjo-lhe o melhor escritor oculto,
revisores...
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-Não leio.
-Claro que não.
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Ninguém tem tempo.