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- Preciso de apanhar uma!
- Meninas!
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De pé, de pé! É preciso apanhá-las
Em sentido, em sentido!
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Na pálida claridade de lânguidas luzes
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Sobre escuras almofadas
impregnadas de odores
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Avancando mais ternas
do que anjos do Mal
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Buscando inquietar
o repouso de minha alma
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E a candura unida à lubricidade
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Conferia novo charme
às suas metamorfoses-
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Seus braços vencidos,
como vãs armas suspensos
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Tudo servia, tudo revelava
sua frágil beleza-
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Em que estado elas os deixaram!
Em que estado!
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Entre-
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Incomodo, senhor Gerber?
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Senhora Cruchot! Entre, entre-
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Encurtou as suas férias-
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O Ludovic ia ter comigo- Não tenho
notícias dele- Estou preocupada-
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E tem razão para isso-
Fez bem em voltar, sabe-
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Ele acha que viu discos voadores,
extraterrestres-
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Molestou o coronel,
disfarcou-se de freira-
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Meu Deus! Mas é terrível... -
Onde está ele?
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Em fuga- Pobre, cara, grande amiga,
:51:47
as úItimas notícias localizam-no
perto da praia de Pampelonne-
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Com licença, senhor Gerber-
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Os nosso beijos são ligeiros
como os efémeros
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Que acariciam pela noitinha
os grandes lagos transparentes