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Juntos, tivemos que
aprender a sobreviver.
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Felizmente, o oceano nos abastecia
com a sua generosidade...
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que Nigel aproveitava todos os dias.
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Mais tarde, ia buscar frutas e vegetais...
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das infinitas variedades
de árvores...
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e arbustos que havia
por toda a ilha.
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Depois passávamos o tempo
cortando ramos de palmeiras...
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e as prendíamos com bambu,
algas secas e lama.
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Isto não só nos servia de
proteção contra a chuva...
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mas também contra os
implacáveis ventos de Santa Ana...
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que periodicamente
devastavam a ilha.
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Os anos passavam,
nós crescíamos...
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começamos a sentir novas emoções
a despertarem dentro de nós.
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Não havia ninguém perto de
nós para nos explicar isso.
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Tivemos que aprender sozinhos.
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Um dia ele foi pescar.
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E essa foi a ultima vez que vi o Nigel.
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Passei meses sozinha nessa ilha...
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até que finalmente fui resgatada
por um barco que passava.
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Nunca esquecerei o alivio que senti.
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Não pode imaginar o que é
ser separado da sua família...
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tão novo.
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Creio que posso.
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Quando eu tinha
cerca de seis anos de idade...
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a minha mãe me levou num passeio
à cidade.
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Fomos a uma dessas grandes
lojas de coisas antigas...
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e me perdi.
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Tentaram avisá-la, mas o sistema
de alto-falante estava avariado.