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Há forças estranhas
a funcionarem na sua vida.
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Forças mágicas que o rodeiam.
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Não as compreendo, mas assustam-me.
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Deu-me a minha vida.
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A verdade é que nunca lhe poderei pagar.
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Não tenho honra. Nunca terei.
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Não me mataria por ser o que sou.
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Mas é melhor isso do que voltar a Aquila.
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Vou arranjar lenha para a fogueira.
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- Apanhei-te.
- Menina?
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Senhora? Aqui em cima.
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Bolas.
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Lembra-se de mim?
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Que fazes aí em cima?
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Que faço? Sim, pode perguntar isso.
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Os guardas do bispo.
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Uma dúzia. Tivemos uma luta terrível.
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- Porque não te mataram?
- Porque não?
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É uma boa pergunta.
Eu próprio perguntei-lhes isso.
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- E?
- "E"?
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E o que responderam eles?
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Disseram que preferiam deixar
essa honra para o bispo.
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Vão voltar.
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- Ai vão?
- Por favor, senhora.
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Uma coruja gigante examinou-me
há um minuto.
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Por favor?
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Por favor.