:12:01
- Boa noite, Jeffrey.
- Boa noite, detective Williams.
:12:16
Foste tu o que encontrou a orelha?
:12:37
Como o soubes-te?
:12:44
Simplesmente o sei, isso é tudo.
:12:47
- Lembro-me de ti na Central.
- Ah, sim? Estás no último ano?
:12:51
- Sim.
- Como está a Central agora?
:12:53
Terrível.
Não sei. Aborrecida.
:12:55
- Nada muda, verdade?
- Assim é.
:12:58
- O que fazes agora?
- Deixei a escola e vim para casa.
:13:01
- O meu pai está no hospital.
- Que pena.
:13:03
Sim. E então,
o que sabes da orelha?
:13:07
Não te disse o meu pai
que não falasses disso?
:13:09
Sim, mas tu mencionaste-o.
Sabes alguma coisa?
:13:12
Não sei muito, só algumas coisas.
Ouço algumas coisas.
:13:16
Sim?
:13:18
O meu quarto fica por cima
do escritório do meu pai.
:13:20
Por cima do escritório do teu pai?
:13:23
- Ouvi algumas coisas sobre a orelha.
- Sim. E?
:13:26
Bom, há um par de casos
que me fazem alguma confusão.
:13:30
Mas há um nome que mencionaram,
é o de uma cantora.
:13:33
Vive num prédio de apartamentos
muito perto da tua casa.
:13:37
Também é perto do lugar
onde encontraste a orelha.
:13:39
- É um mundo estranho, não é?
- Sim.
:13:43
- Sabes onde é o apartamento dessa mulher?
- É perto.
:13:46
Isso é que é tenebroso. Estiveram a
vigilá-la um par de meses.
:13:50
Não sei o que descubriram.
Não é o caso do meu pai.
:13:56
Suponho que tens de voltar
para casa cedo, não?
:13:59
Na realidade não. Porquê?