:46:10
Fui a esses clubes,
como mandaste.
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E?
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E conheci uma rapariga com cerca
de 15 anos, cheia de nódoas negras na cara.
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Disse que me queria deixar satisfeito.
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E como é que ela se chamava?
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Não, era a rapariga errada.
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É isso que tu dizes?
Vou deixar-te satisfeito?
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Às vezes.
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Porque é que eu estou a fazer isto?
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Então o que aconteceu ao anão
depois de ter fugido com o...?
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O percheron.
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Isso, pois, desculpa.
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Bem, volta ao consultório
do psiquiatra.
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Quem, o cavalo?
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Não, o anão! Tem mais uma sessão
e, quando está a sair do consultório...
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Há outro assassinato!
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Como é que sabias?
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Eu sou bom nessas coisas.
Não me digas que foi a mulher do advogado?
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Não, não, foi o cavalo.
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O quê? O cavalo assassinou
a mulher do advogado?
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Não foi a porra da mulher do advogado,
foi o cavalo.
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O cavalo é que foi a vítima,
foi assassinado.
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Com uma picareta de gelo?
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Sim, é boa ideia, gostei.
De qualquer forma, escuta.
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O quê?
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Então e a história
da preta alta e magra?
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Ah, bem, enganámo-nos, o tipo enganou-se.
De facto ela é uma freira disfarçada.
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Que espécie de freira?
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Uma irmã da misericórdia, daquelas que
usam aqueles turbantes grandes e brancos.
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Sim, daqueles com aquelas coisas grandes.
Mas ela não usa sempre isso, pois não?
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Bem, não pode, pois não?
Ela está na jogada.
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Pareceria esquisito, não?
E estragaria o objectivo a que se propunha.
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Como assim?
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Assim não estaria disfarçada,
pois não?
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Bem, para ti é uma freira.