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Não, esperai...
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Está um tempo suave.
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É noite. Estamos sós.'
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Vinde.
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Sentemo-nos...
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Falai.
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Eu oiço.
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- Amo-vos.
- Sim, falai-me de amor.
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Amo-te.
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É o tema. Diz palavras bonitas,
palavras bonitas.
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- Eu...
- Diz palavras bonitas...
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- Amo-te tanto.
- Sem dúvida. E depois?
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E depois... ficaria tão contente
se me amásseis!
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Diz-me, Roxane,
que me amas!
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Dais-me caldo,
quando eu esperava natas!
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Dizei-me como me amais.
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Mas... muito.
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Desatai os vossos sentimentos!
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O teu pescoço!
Queria beijá-lo...
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- Amo-te.
- Outra vez!
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- Não, não te amo.
- Está melhor.
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- Adoro-te.
- Ó não!
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Peço desculpa!
Estou a ficar estúpido!
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O que me desagrada! Como me
desagradaria, se ficásseis feio.
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Ide buscar a eloquência
que vos abandonou!
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- Escutai...
- Amais-me, bem sei. Adeus.
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- Esperai! Tenho a dizer-vos...
- Que me adorais... Sim, já sei.
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- Não! Não! Ide-vos!
- Mas eu...
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Foi um êxito!