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Ela já só ama...
a minha alma!
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- Não!
- Sim!
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É, portanto, a ti que ela ama,
e tu ama-la também!
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- Eu?
- Eu sei.
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- É verdade.
- Como um louco.
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- Mais!
- Diz-lho!
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- Não!
- Porquê?
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- Olha para a minha cara!
- Conta-lhe tudo!
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Não, Christian!
Não me tentes, fazes mal.
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Estou cansado de trazer em mim
um rival! Fala com ela!
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Quero saber. E que ela se decida
por um de nós os dois!
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- A decisão seria a teu favor!
- Assim o espero!
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- O que é que ele quer?
- Nada! Não fiques aí!
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Mas que vos disse ele?
Meu Deus! Ele vai-se embora!
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Talvez ele tenha duvidado do que
lhe disse. E, no entanto, é verdade.
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- Não mentiste?
- Não, não, amá-lo-ia mesmo...
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A palavra incomoda-vos,
diante de mim?
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Podeis dizê-lo, não me faz mal!
Mesmo que fosse feio?
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Mesmo que fosse feio!
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- Mesmo desfigurado?
- Mesmo desfigurado.
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E se ele fosse horrível,
ridículo, grotesco?
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- Continuaríeis a amá-lo?
- Ainda mais, se possível!
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Meu Deus, é talvez verdade,
e a felicidade chegou.
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- O quê? Que dizeis?
- Eu... Escutai...
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Roxane, eu queria...