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Não abras.
Ele é um assassino.
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Eu sei que é tarde.
Desculpa incomodar-te.
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Pensei em ti o dia todo.
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Sinto-me péssimo
por causa de ontem à noite.
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- Esta coisa sobrenatural...
- Não te preocupes, não faz mal.
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Faz, pois.
Precisavas que eu te ouvisse.
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Não te apoiei e isso foi mau.
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É que eu...
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Quero que saibas
que sou teu amigo.
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- Obrigada.
- Nunca foste nosso amigo.
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- Isso significa muito para mim.
- Para mim também.
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Trouxe-te umas peras.
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Obrigada. És muito querido.
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Posso entrar um segundo?
Foi um dia terrível.
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- Só um cafezinho.
- Sim, entra.
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Não, Molly!
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Pareces tenso. Estás bem?
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Estou. Que posso dizer-te?
Tem sido duro.
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Ainda dói muito.
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Sua cobra mentirosa.
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E, além disso,
são as coisas no trabalho.
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Deram-me as minhas contas,
o que é bom,
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mas não tive tempo
para me adaptar.
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Para absorver tudo.
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Não é importante.
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Podes dar-me mais natas?
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Bolas! Como pude fazer isto?
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- Estás bem?
- Estou.
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- Eu ponho isso na máquina.
- Não te preocupes.
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- Queres outra camisa?
- Não, seca num minuto.
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Toma.