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Então, Coronel.
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É bonita. Fiz-lhe um favor. É tudo.
Que quero eu de uma revolucionária?
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-Acha que me preocupo com isso?
-Mas devia preocupar-se.
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Porque o seu pai e o meu
tinham calos nos dedos.
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O meu velho tossiu os pulmões
nos campos de açúcar.
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E sabe de quem eram esses campos?
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Da família do Arturo Duran.
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Cansam-se de reprimir de uma maneira,
passam a reprimir de outra.
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Temos uma boa vida.
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Esta gente quer destruir
tudo o que o traz aqui.
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A boa comida, o sexo, o jogo,
os espectáculos.
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Acham que deve caber ao governo decidir.
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-O que acha?
-Cometi um erro.
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Pois foi.
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Mas é um excelente jogador de póquer.
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Sabe o que gostaria de fazer na vida,
se não fosse polícia?
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O que você faz.
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Adoro jogar.
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Não comece a levar uma vida errada.
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Espera aí!
Esta noite, tens de celebrar comigo!
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Eram três de uma vez.
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Dei a mim próprio uma prenda de Natal.
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Uma chinesa, uma negrita
e creio que a outra era dinamarquesa.