Havana

1:12:00

-Como foi?
-Fiquei de fora.

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Celebra comigo.

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Disse que viajámos no mesmo barco.

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-Sim.
-Havia uma senhora muito elegante.

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Roberta Duran. Dançou com ela.
É minha amiga.

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-Terrível o que aconteceu ao marido.
-Viu-a?

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-Dizem que desapareceu.
-Desapareceu?

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-Ora, ora!
-Foi libertada.

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Ainda bem.

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É fácil perder-se das pessoas em Havana.

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-Tem razão! Tenho-a procurado!
-Com licença. Tenho de ir aos lavabos.

1:12:29

Imaginas como devem ser os lavabos aqui?

1:12:32

Tenho tentado encontrá-la
para uma entrevista.

1:12:34

Mas o governo encerrou o jornal
e prendeu o director.

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-A sério?
-Sim. Vai deixar Havana amanhã.

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Que vais fazer?

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la juntar-me ao Fidel,
mas tinha de levar a minha própria arma.

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-Então, em vez disso vou para Miami.
-Não vais...

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Não! É a tragédia da classe média cubana.

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Sabemos o que há a fazer,
mas preferimos ir para Miami Beach.

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Estamos paralisados pela dúvida
e pela intelectualidade...

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e por vocês.

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-Queremos tanto ser como os Americanos.
-Estás a ficar chato.

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E temos de ser nós próprios.

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Come qualquer coisa.
A comida é horrível na Florida.

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Não quero comer, Baby.

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Sentirei a tua falta.

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-Tem cuidado.
-Está bem.

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Tenho ouvido boatos...

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sobre um jogo de póquer sem limites.

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Pode ser verdade. O Joe?

1:13:33

Está no átrio a ouvir as más notícias.

1:13:43

Joe, vamos jogar na mesma...

1:13:48

O que está a dizer?

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Saiam.

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Ninguém serve lá fora! O que é isto?