:23:07
Peço desculpa.
:23:10
Sou maluco.
:23:16
Deixe-me ver...
:23:19
...onde ia eu?
:23:22
Oh, sim! O mestre.
:23:26
Ele foi generoso, está a ver.
:23:29
Ele trouxe-me para o nosso amigo
comum, o Padre Karras.
:23:34
Não muito na altura.
Temo que ele...
:23:38
...estivesse a morrer,
poderemos dizer assim.
:23:42
Então...
:23:45
...como o Karras estava a sair do
seu corpo...
:23:50
Isto é verdade?
:23:52
O mestre colocou-me cá dentro.
:23:57
Houve alguma confusão quando os
médicos disseram que o Karras
estava morto.
:24:02
Ele estava morto, falando tecnicamente.
:24:05
O seu tempo tinha acabado.
:24:09
Ele queria sair. Mas eu entrei.
:24:14
Um pouco traumatizado, é verdade.
Afinal, o cérebro estava desfeito.
:24:20
Falta de oxigénio e esse tipo de coisas.
Compreende?
:24:25
Foi necessário um grande esforço...
:24:29
...que me fez sair daquele
pequeno caixão barato!
:24:34
Voto de pobreza, que revoltante.
:24:38
Esqueça.
:24:42
Já quase no final, uma pequena
pancada na madeira do caixão...
:24:46
...e o alívio cómico quando o
velho Irmão Fain...
:24:49
...que estava a cuidar do corpo,
me viu a sair do caixão.
:24:55
São os sorrisos que nos fazem prosseguir.
:24:58
As risadas e bons bocados de animação.