:48:02
Sabes o que podes fazer
para me animar?
:48:06
Pores-te a milhas.
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Nao sÓ da cidade, mas deste Estado.
:48:10
Nao quero ver-te, ouvir-te
ou cheirar-te. Pira-te.
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-E meu amigo?
-Nao, nao sou.
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Pensei que era.
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Idas e vindas faço-as com amigos.
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Se nao é meu amigo
e trata das minhas viagens
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é muita malcriadez.
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Nao sou seu lacaio.
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Lamento ter-te ofendido,
meu cabrao de merda.
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Estou a tremer de medo.
A fiîcar muito nervoso.
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Nao precisa de dizer palavroes.
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Posso zangar-me.
As coisas podem complicar-se.
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Para me defender posso,
mesmo aqui, fazer-lhe mal.
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Se estás nervoso, ataca-me.
:48:55
Se estás nervoso, ataca-me.
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-E?
-Aprendes depressa.
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Tenho o direito de estar aqui.
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Que pode fazer contra isso?
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Marimbei-me para os teus direitos.
E toma cuidado.
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Vai prender-me? Voce é policia?
Ou foi?
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Espero que gostasse do
pequeno almoço.
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Isto é seu?
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-Deseja alguma coisa?
-Encontrei isto.
:49:34
Pode precisar.
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Se um cao sem licença
for apanhado,
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sabe-se lá o que lhe pode
acontecer.
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Sabe, o nosso cao morreu.
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Que pena!
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O melhor amigo do homem.
E da mulher.
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Parece que o estou a ver.
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Grande, amistoso, pelo comprido,
a dormir aos seus pés