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Deve ser algum engano.
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É normal, principalmente em cidades
hostis como o era Dallas,
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aumentar o número dos seguranças.
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Nunca o deixaríamos entrar
para o descapotável
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sem primeiro pôr nas ruas
centenas de agentes.
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Um mês antes, o embaixador Adlai
Stevenson tinha sido lá cuspido e agredido,
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tinha havido atentados ao Gen. De Gaulle...
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Teríamos ido lá antes estudar o trajecto,
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todos os edifícios,
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nunca teriam sido permitidas
janelas abertas na Dealey!
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Atiradores nossos cobririam área
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e mal se abrisse uma janela,
entrariam em acção.
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Passaríamos a multidão a pente-fino,
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não deixaríamos abrir um só guarda-chuva,
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nunca aquele carro iria a 15 km/hora
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ou faria aquela curva na esquina
da Houston com a Elm...
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Toda a gente sentiria a presença
do exército nas ruas.
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Todos os códigos mais básicos
de protecção foram violados
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e essa é a melhor prova de ter havido lá
uma extensa conspiração.
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Quem melhor a podia ter feito?
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As Ops. Negro, gente do meu ramo.
O meu chefe teria dito ao Coronel Reich,
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"Vocês não são precisos,
vamos enviar reforços de cá."
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Nesse dia, havia em Dallas gente
dos serviços secretos do exército.
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Não sei quem nem porquê,
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mas a proteger alguém, não.
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Quanto ao Oswald...
O exército tinha um dossier sobre ele.
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Dossier esse que foi destruído.
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O Oswald nada teve a ver
com coisas estranhas que aconteceram.
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O Gabinete inteiro estava no Oriente;
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um terço de divisões de combate
vindas da Alemanha
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sobrevoava território nacional
à hora do assassinato;
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às 12 e 34, todos os telefones
de Washington ficaram avariados;
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no avião de regresso a Washington,
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Johnson é notificado
pelo gabinete de Crise
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ter sido só um o assassino...
Parece-lhe tudo coincidência?