2:45:02
Porque não estudou o rastro
deixado pela bala?
2:45:05
Ouvi o Dr. Hume dizer...
2:45:07
Deixe, isso já chega.
2:45:11
Vamos examinar as costas.
2:45:20
Sinto o limite da ferida na ponta do dedo.
2:45:22
Isso é escusado.
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Cuidado com a orelha!
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Ele disse...
2:45:33
Quem é o responsável?
2:45:35
Sou eu.
2:45:38
Não me lembro do nome.
2:45:40
A sala estava cheia de gente
2:45:42
e quando nos mandam autopsiar
um presidente assassinado
2:45:45
não pensamos perguntar
nomes ou identidades.
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Mas o senhor é patologista;
o General era-o também?
2:45:54
Mas acatou ordens dele?
2:45:57
Mas dirigiu ele a autópsia?
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Não, havia lá outros.
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Havia almirantes...
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Quando se é tenente-coronel,
cumpre-se ordens.
2:46:09
Não devem falar sobre
o que se passou aqui, fora desta sala.
2:46:14
Se bem me lembro, o Almirante Kenney,
o Cirurgião-Geral,
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ordenou especificamente
que não comentássemos nada.
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Muita gente naquele dia decidia
o que devia ser escondido
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ao povo americano...
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O patologista principal,
Comandante Humes,
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admitiu ter voluntariamente
queimado os apontamentos.
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O Pres. Johnson ordena que a limusina,
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cheia de sangue e de pistas,
seja lavada e reparada.
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Manda para a lavandaria o fato
de Connally, sujo de sangue.
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O Min. da Justiça negou-nos
acesso às fotografias da autópsia.
2:46:50
Quando obtivemos uma ordem do tribunal
para examinar o cérebro do Presidente
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e percebermos o trajecto da bala,
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é-nos dito,