:27:00
Mais nunca foi tão mal assim.
:27:03
Porque não foi a culpa dele,
foi a minha.
:27:07
Fui má.
:27:09
Não fazes ideia
de como fui má.
:27:12
O que é que fizeste, Rose?
:27:16
Fui simplesmente terrível, Buddy.
:27:19
Pior do que uma criança como tu
pode imaginar.
:27:26
Não foi só porque
o perdi...
:27:29
É o meu próprio comportamento
que me entristece.
:27:32
Isso deixa-me doente.
:27:37
Qual é a causa de tudo isto?
:27:40
Prometes, que não vais dizer nada
a ninguém? Inclusive a Doll?
:27:45
É o teu pai. Amo-o tanto
que fico maluca.
:27:49
Como é que uma coisa dessas
pode acontecer?
:27:52
Lembras-te, quando cheguei e
ele disse que era graciosa
:27:57
como a letra S?
E que me chamou de Rebento de Rosa?
:28:02
Foi então, que me apaixonei
perdidamente por ele.
:28:07
Mas é um amor perdido.
:28:11
Ele é um homem decente.
Nunca teria nada comigo.
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Rose, posso tocar-te aqui?
É tão macio...
:28:19
É demasiadamente macio...
- O que é que pensaste?
:28:22
Pensei que era como um melão.
- Isso é engraçado... um melão!
:28:27
Estou a sentir cartilagem nele.
- Buddy, deixa!
:28:31
És uma criança! Não deverias
pensar nessas coisas.
:28:35
Mas penso.
:28:37
Sabes,
o teu pai é o homem mais divertido.
:28:41
As coisas que diz...
Nunca se sabe, o que vai dizer a seguir.
:28:47
Posso pôr a minha mão
por baixo da tua camisa?
:28:50
Não, não podes. Mas vou dizer-te
uma coisa: Ele mete-me medo.
:28:55
Com ele não se brinca.
É, com ele não.
:28:59
Se fizer isso mais uma vez,
vai pôr-me na rua.