:19:01
felizmente. Segundo,
:19:03
no interesse da saúde pública,
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estou a fazer uma autópsia.
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- Sem a minha autorização?
- Não havia tempo.
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O resultado é bom.
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- Não há contágio.
- Óptimo.
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Ajudava se a Ripley não se
passeasse em frente dos presos.
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Disseram-me que o fez.
Também ajudaria
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se me informasse de qualquer
mudança no seu estado.
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É pedir demais?
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Temos de cremar os corpos.
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Disparate.
Ficarão no gelo
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até a equipa de salvamento chegar.
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Em gelo.
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Há a questão da saúde pública.
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Ela acha que ainda pode
haver contágio.
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Você disse que não havia
sinais de doença.
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Parece que a criança sufocou.
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Mas sem testes laboratoriais
não há uma certeza.
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Não acho sensato admitir sequer a
possibilidade
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dum virus indesejável.
Um surto de cólera
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ficaria muito mal num
relatório, não acha?
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Somos 25 prisioneiros
nestas instalações.
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Todos cromossomas duplo Y,
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todos ladrões, violadores,
assassinos. Uma canalha.
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Lá porque se dedicaram à religião,
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não são menos perigosos.
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Tento não os ofender
nas suas convicções.
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Não quero perturbar a ordem.
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Não quero que ninguém cause sarilho.
:20:29
E não quero uma mulher a
passear-se e a dar-lhes ideias.
:20:34
Percebo.
:20:35
Para minha própia segurança.
:20:38
Exactamente.
:20:40
Deixo os pormenores
da cremação para si.
:20:47
Podem utilizar a fornalha,
:20:49
mas quero todos recolhidos
às 22 horas.