:26:00
- Tens a certeza?
- Sem sombra de dúvidas.
:26:15
Quem é essa?
:26:18
Aquela que passou a noite a gemer,
a Sra. Alfonsin.
:26:22
- Não me digas que é ela.
- Porquê?
:26:26
Gritei com ela, mandei-a calar.
:26:30
- Todos o faríamos, Carlitos.
- Mas eu é que o fiz. E agora morreu.
:26:37
Estou tão envergonhado.
:26:42
- Deus me perdoe!
- Tem calma.
:26:49
Pai nosso que estais nos Céus,
santificado seja o Vosso nome.
:26:54
Venha a nós o Vosso reino,
seja feita a Vossa vontade...
:26:58
O pão nosso de cada dia nos dai hoje
e perdoai-nos as nossas ofensas,
:27:03
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido.
:27:05
Não nos deixeis cair em tentação
mas livrai-nos do mal. Ámen.
:27:10
Amendoins com chocolate,
barras de chocolate pequenas,
:27:12
quatro garrafas de vinho,
meia de rum, e nove bolachas.
:27:17
- Quantos somos nós?
- Vinte e sete.
:27:20
- Vamos passarfome.
- Oiçam...
:27:23
Este tempo não pode durar muito.
Os helicópteros não devem tardar.
:27:28
Vamos ser cautelosos,
e racionamos o que temos.
:27:30
Gosto dum bom almoço.
:27:33
Uma medida de vinho
e um pedaço de chocolate para cada.
:27:37
- Prefiro almoçar bem a jantar bem.
- Vamos lá. Façam fila.
:27:44
Cautela.
:27:48
Muito obrigado
pelo pedacinho de chocolate.
:27:50
De nada.
:27:51
- Enche isto. Não é para mim.
- Para quem é?
:27:55
- Para o Nando.
- Está inconsciente.
:27:57
- Tem direito ao seu quinhão.
- Dá-lho.