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Desliga isso!
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Comporta-te e não sejas pestinha.
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Não te quero conhecer. Não te quero ver.
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Sai da minha frente.
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À noite, este bosque é assustador.
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Ainda bem que encontrei um adulto.
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Vens a calhar.
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-Podes ser o meu refém.
-Fixe!
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Só posso ser seu refém até amanhã.
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Tenho de ir à missa de manhã.
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Não vais à missa.
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Eu e tu vamos apanhar
o comboio da meia-noite.
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A sério?
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É melhor passarmos primeiro por casa.
Tenho de avisar os meus pais,
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para não se preocuparem.
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E eu vou buscar roupa lavada,
a minha máquina fotográfica,
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dizer aos meus pais
para tratarem do peixe,
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protector solar,
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vitaminas e coisas para brincar
no comboio para não me aborrecer.
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Mete uma rolha. Já me dói a cabeça.
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Não tenho rolhas.
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Fecha a boca!
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Não posso, tenho o nariz entupido,
por causa das alergias.
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Se fechar a boca, não respiro.
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Então fica com a boca aberta,
mas não fales!
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Onde é que costuma meter a rolha?
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Não te disse para fechares a matraca?
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O que é uma matraca?
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É a tua boca.
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Não posso fechar a boca
porque tenho o nariz entupido.
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Cala-te!
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Só mais uma pergunta.
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O quê?
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O que faz um refém?
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Nada.
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Para que precisa de um?
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Para o caso de aparecer a polícia.
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Vou poder usar uma arma?