1:31:03
Francamente, Flender,
que tem a quantidade a ver?
1:31:06
- É o que afecta a qualidade.
- Quem disse?
1:31:08
- O Karl Marx.
- Ah, falamos de Economia?
1:31:11
- O sexo é Economia!
- Ellen, anda cá abaixo. Eu amo-te.
1:31:16
Quero falar contigo, desse.
1:31:18
- Está bem.
- Espera lá um segundo, e eu?!
1:31:21
És fantástico mas não valeria
de nada, nunca esqueceria o David.
1:31:24
Não viste que sempre que
me vinha gritava ''David!''?
1:31:27
Pensei que gritasses ''Dá-me''!
1:31:29
Flender, está calado
e deixa-os em paz.
1:31:32
Não vês que eles se amam?
1:31:39
Acabou-se, recuso continuar a viver
em sótãos, comer queijo e vinho,
1:31:44
analisar a arte em cafés... Chega.
1:31:47
Amo-te, quero casar contigo.
1:31:50
Mas tu és um sucesso. Tens um êxito.
1:31:52
- Vamos ter filhos...
- Porque mudaste de ideias?
1:31:54
Porque já perdi demasiado tempo.
Eu amo-te.
1:31:57
- Mas és um artista...
- Não sou nada.
1:31:59
Explico-te tudo no comboio
de volta a Pittsburgh.
1:32:02
De duas coisas estou certo:
1:32:04
a primeira é que te amo
1:32:07
e a segunda, que não sou nada artista.
1:32:10
Pronto, está dito e sinto-me livre.
1:32:12
Eu não sou artista.
1:32:20
- Casas-te comigo?
- Caso.